segunda-feira, 27 de abril de 2020
Fé Salvadora
Características da fé salvadora
A fé salvadora não é encontrada por meio de uma ação da pessoa, mas Deus nos fala em um chamado claro e então aguarda nossa resposta
“Consequentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” (Romanos 10.17)
A fé salvadora é uma dádiva de Deus. É uma fé que cresce a partir de um profundo sobressalto diante do pavor do pecado e a partir de um verdadeiro arrependimento diante do Senhor. É uma fé disposta a seguir a Jesus no caminho estreito de renúncia ao mundo e a si próprio, e a carregar sobre si o sofrimento por amor ao Senhor. É uma fé que se manifesta por um amor dedicado ao Senhor e aos seus irmãos na fé.
Essa fé salvadora não é encontrada por meio de uma ação da pessoa, mas Deus nos fala em um chamado claro e então aguarda nossa resposta: pela entrega de toda a nossa vida a ele. O chamado de Deus pode nos alcançar por meio de uma reunião evangelística, ou do testemunho que uma pessoa dá sobre Jesus, ou por meio de uma literatura cristã, mas principalmente por meio de pregações sobre Jesus. Fé é a resposta favorável, o contrário de não querer ouvir e do bloqueio; a fé também é confiança, confiança naquilo que é tão estável e confiável que é possível crer mesmo quando não se vê nada a respeito. Em João 20.29, o Senhor diz: “Felizes os que não viram e creram”.
Muitas pessoas sentem que há mais coisas do que a ciência consegue comprovar. Tanto no microcosmo, no mundo minúsculo, como no macrocosmo, no mundo maior, as pesquisas são limitadas. Muitas pessoas sentem e veem que tudo está maravilhosamente organizado (enquanto o homem não o destruir) e que por trás de tudo não há uma obra do acaso, mas que precisa haver um sábio Criador planejador e mantenedor. Elas ouvem que é possível ter experiências com Jesus em sua própria vida, que há orações atendidas e que há curas pela fé; que Deus opera milagres (esses que nunca deveríamos proclamar, pois isso poderia gerar autopromoção). Deus é o maior merecedor e o mais confiável. Ele enxerga muito adiante de nós e sabe o que é bom para nós.
É importante que nos mantenhamos diariamente em comunhão com Deus.
A fé precisa superar a dúvida e a tentação. Satanás é o inimigo da fé e procura qualquer oportunidade para nos afastar dela – até para nos tornar desleixados na participação das reuniões da igreja. Por isso é importante que nos mantenhamos diariamente em comunhão com Deus.
A fé precisa ser sincera. Não depende tanto do “tamanho” da fé, mas da sua sinceridade. Por isso Jesus enalteceu a fé com o tamanho de um grão de mostarda. Por que, às vezes, estamos tão inseguros quando pedimos algo a Deus? Deus é maior do que a nossa capacidade de imaginação. Podemos de fato confiar como um filho confia em seu pai (e Deus é o melhor Pai que existe!). Deveríamos abandonar qualquer dúvida intelectual – o que não significa desligar o nosso entendimento! Não. Significa contar e viver com a força maior de Deus. Esta é a fé capaz de remover montanhas. Temos esta fé? Oremos:
Senhor, livra-nos da ilusão de estarmos salvos se te carregamos apenas em nossos lábios, mas não em nossos corações. Por favor, desperta e fortalece em nós essa verdadeira fé no coração. Faze que estejamos dispostos a nos dedicar completamente a ti e à tua obra. Concede-nos forças para quando sofrermos zombarias e perseguição por amor ao teu nome. Mantenha-nos firmes em tua mão salvadora até o fim. Amém!
Lothar Gassmann
domingo, 26 de abril de 2020
Pandemia
Pandemia e Cabanas
Daniel Lima
A colheita havia terminado. Havia uma sensação de contentamento e de gratidão no ar. Uma colheita farta trazia sorrisos, abundância e corações cheios de segurança; uma colheita fraca trazia olhares resignados, pensamentos de como dividir o resultado e corações que se enchiam de esperança: “Quem sabe no ano que vem?”. Qualquer que fosse o resultado, uma colheita era a garantia de que haveria comida suficiente para o próximo ano.
Para o povo judeu, o final da colheita também era o início da Festa das Cabanas, a última e mais alegre festa do calendário judeu. Nela os judeus eram instruídos a construir cabanas e habitar nelas por uma semana. No último dia, pelo menos na época de Jesus, havia uma cerimônia em que jarros de água eram buscados do tanque de Siloé e derramados ao redor do altar representando a purificação e a generosidade de Deus. Naquela noite, tochas e piras eram acessas no pátio do templo iluminando não só ele, mas toda a cidade. Nas palavras de um rabino: “Quem nunca viu esta celebração, nunca conheceu o que é a alegria”.
No curso que tenho lecionado sobre o evangelho de João, chegamos nos capítulos 7–8. Com isso tive de voltar a estudar a Festa das Cabanas para compreender o contexto dos discursos de Jesus nesses dois capítulos. Ao preparar a aula, Deus me levou a buscar lições e princípios para o momento difícil que vivemos com relação à epidemia e às incertezas do futuro econômico, político, social e mesmo de saúde. Eu quero convidá-lo(a) a examinar comigo a passagem de Levítico 23.39-43:
39Assim, começando no décimo quinto dia do sétimo mês, depois de terem colhido o que a terra produziu, celebrem a festa do Senhor durante sete dias; o primeiro dia e também o oitavo serão dias de descanso. 40No primeiro dia vocês apanharão os melhores frutos das árvores, folhagem de tamareira, galhos frondosos e salgueiros, e se alegrarão perante o Senhor, o Deus de vocês, durante sete dias. 41Celebrem essa festa do Senhor durante sete dias todos os anos. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações; celebrem-na no sétimo mês. 42Morem em tendas durante sete dias; todos os israelitas de nascimento morarão em tendas, 43para que os descendentes de vocês saibam que eu fiz os israelitas morarem em tendas quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.
A primeira instrução é que colham ramos e se alegrem diante do Senhor. Reparem que a instrução não é para se alegrar caso a colheita seja boa, mas se alegrar diante de Deus. O ser humano tem uma enorme tendência à insatisfação. Somos, de modo geral, muito mais rápidos para identificar o que falta do que o que temos. Em tempos de quarentena, com nossa rotina profundamente afetada, é fácil reclamarmos do que nos falta. Faltam as reuniões familiares, os cultos públicos, as reuniões com amigos, os ajuntamentos que traziam significado às nossas vidas. No entanto, de modo geral há muita coisa boa que Deus tem nos concedido: tecnologia para manter contato, muitos têm conseguido manter suas atividades de modo remoto, a maioria ainda preserva sua casa e – para uma enorme maioria – também seus familiares.
Com isso não estou desprezando as perdas, os sofrimentos presentes ou por vir. Tenho visto gente que simplesmente não têm recursos para este mês. Em nossa família, dois membros já perderam seus empregos, enquanto os outros estão lutando para se adaptar às novas demandas. Com o aumento do número de mortos, muitos perderão entes queridos e, em vários casos, famílias perderão seus provedores.
No entanto, o ato de se alegrar no Senhor é um ato simultâneo de esperança e de inconformidade. Esperança de que Deus há de nos cuidar, de que ele tem um plano perfeito (que pode, sim, incluir sofrimento) para cada um de nós. Eu me alegro, pois eu sei que meu Redentor vive e que ele reina soberano! Inconformidade no sentido de que eu não sou definido pela realidade ao meu redor. Por crer no Deus eterno, eu posso olhar para esta pandemia e declarar que meu Deus é mais poderoso, mais forte e que a pandemia não me define. Assim, mesmo diante do vale da sombra e da morte, eu não preciso temer, pois tudo que eu preciso me será dado pelo meu Pastor (Salmo 23).
O ato de se alegrar no Senhor é um ato simultâneo de esperança e de inconformidade.
Os versos 42-43 apresentam a segunda instrução para nós: para que nossos descendentes saibam o que Deus fez. A festa não era só a celebração da colheita, mas os judeus moravam em cabanas para que eles se lembrassem e seus filhos soubessem que Deus os havia conduzido pelo deserto. A característica das cabanas evidenciava a fragilidade, a vulnerabilidade da vida humana. Se Deus não os tivesse protegido e conduzido pelo deserto, esse povo teria desaparecido.
Um efeito evidente da pandemia é revelar nossa vulnerabilidade. Mesmo os poderosos e ricos países europeus estão encarando o caos, tendo sua fragilidade exposta. Para quem eles correm? A Festa das Cabanas tinha o propósito de lembrar aos judeus quem era seu Salvador e Sustentador. A pergunta pode ser feita a cada um de nós: quando vemos muitos de nossos planos e projetos afundando, ou pelo menos colocados em sério risco, quem é nosso salvador e sustentador? Para quem temos corrido?
Um dos elementos que mais me trouxe esperança foi perceber que a Festa das Cabanas, em seus elementos fundamentais, aponta para o céu. No céu viveremos em uma celebração eterna na pessoa de nosso Deus. No céu poderemos louvar a Deus relembrando como ele nos conduziu para nosso lar. No céu poderemos comemorar a colheita daquilo que Deus fez ao longo da história e do qual tivemos o privilégio de participar. Minha oração é que, por meio de verdades bíblicas como esta, nossos corações sejam consolados, nossas mentes sejam instruídas e nossas vidas proclamem quem é nosso Deus!
quarta-feira, 8 de abril de 2020
Páscoa
Páscoa e Pandemia
Daniel Lima
Chocolate, coelhinho? Cantata especial nas igrejas? Almoço em família? Final de semana estendido? Estas imagens – tão comuns – representariam a Páscoa de muitos cristãos até o ano passado. Páscoa sempre foi uma celebração, um final de semana especial. Festas, refeições singulares e família reunida. É muito comum igrejas realizarem acampamentos ou retiros especiais aproveitando a data. Então, de repente, surge a pandemia...
Neste ano realmente creio que a Páscoa não será assim. Cantatas serão virtuais ou por meio das hoje famosas “lives”. Nós, os mais velhos, podemos até nos reunir com a família, mas sempre por meio da instrumentalidade de uma tela. No entanto, vejo nessa situação uma excelente oportunidade para reavaliarmos o que é a Páscoa. Certamente, muito embora algumas comemorações ajudem e outras atrapalhem, a Páscoa não se resume às festas e rituais, por mais saudáveis que alguns possam ser.
A origem da Páscoa é a libertação do povo de Israel do cativeiro no Egito (Êxodo 12). Nos versos 26 e 27 deste capítulo, lemos:
Quando os seus filhos perguntarem: “O que significa esta cerimônia?”, respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios.
A Páscoa é a festa mais importante no calendário judaico. Faz referência à misericórdia e à fidelidade de Deus em cumprir suas promessas, e ao mesmo tempo aponta para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O cordeiro era morto para simbolizar o fato de que um dia o justo morreria pelos injustos e o povo de Deus seria salvo; não por seu próprio mérito, mas pela graça de Deus.
Para nós, cristãos, a Páscoa é a realização de todo o plano de salvação de Deus. Estávamos todos condenados em nossos pecados e Deus mesmo providenciou o cordeiro puro e sem nenhum defeito para que, ao ser morto, pudesse pagar por nossos pecados (João 3.16-18). Sua vitória sobre a morte está no fato de que Cristo não apenas morreu, mas ressuscitou. Nós podemos reivindicar esta obra salvadora de Jesus (tanto o pagamento pelo pecado como a promessa de ressurreição) por meio da fé.
Como então encarar esta Páscoa sem as festas e aparatos com que estamos acostumados? Parece-me que o princípio maior que deveria nortear nossa celebração da Páscoa é que só houve salvação porque antes houve escravidão. Páscoa é alegria pela ressurreição, mas, para chegar ali, Cristo passou pela morte. E nós somos chamados para imitar sua vida. Aliás, essa é a própria definição de discipulado. Em Mateus 16.24-25 Jesus disse:
Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará.
A Páscoa representa a própria essência do evangelho. A intimidade com Deus, a glória do céu, as bênçãos oferecidas estão do outro lado do negar-se a si mesmo, do tomar sua cruz e do seguir a Jesus. Páscoa deveria ser para nós, cristãos, um momento de celebração, mas apenas após contemplarmos o sofrimento de Cristo, que deveria ser o nosso sofrimento. Não celebramos o sofrimento, mas somente após reconhecermos o sofrimento podemos dar o devido valor à benção, à Páscoa.
Páscoa deveria ser para nós um momento de celebração, mas apenas após contemplarmos o sofrimento de Cristo, que deveria ser o nosso sofrimento.
No meio de tanta dúvida, sofrimento, incerteza, a Páscoa é uma declaração contra o status quo. O status quo, a ideologia que afirma por um lado que não há esperança, que estamos caminhando para a destruição. A estes a mensagem da Páscoa aponta para o futuro e proclama a esperança da libertação. Para você que, como eu, às vezes se encontra desorientado, abatido, não entendendo o sofrimento, surpreso com sonhos despedaçados, com relacionamentos quebrados, com expectativas frustradas, a Páscoa é um sopro de esperança. É uma ousada afirmação de que este não é o fim da história, de que haverá um dia de consolo e paz a todos que esperam no Senhor (Apocalipse 21.4).
No entanto, este mesmo status quo por vezes afirma exatamente o contrário. Em sua insensatez, se disfarça de devoto e exige de Deus promessas que ele não fez, reivindica bênção que não é sua e se revolta diante da dor e do sofrimento, como se isso fosse estranho e injusto. A estes a Páscoa traz uma mensagem de confrontação, nos lembra que somos pecadores e que nosso destino, exceto pela graça, é mesmo a morte e a destruição. Para você, cristão como eu, que às vezes se levanta e pergunta a Deus: “Por que eu? Por que aquele outro, muito menos digno (aos meus olhos) que eu, tem tanto eu tão pouco? Por que eu, que te servi tão fielmente, sofro tanto?”. Para estes momentos, a mensagem da Páscoa é um sombrio alerta sobre o preço do pecado. Para chegar no domingo da ressurreição, Jesus passou pela sexta-feira da paixão. Refletir esta jornada de Jesus, que somos chamados a imitar, pode ser constrangedor, mas nos liberta de nossa justiça própria.
Minha oração por você e por mim (com certeza por mim) é que esta Páscoa despida de seus artefatos nos leve a uma postura de quebrantamento e gratidão por tão grande salvação! (Hebreus 2.3)
domingo, 5 de abril de 2020
Esperando o Novo Céu
Esperança
Samuel Rindlisbacher
A esperança é uma das características básicas da vida humana e está indiscutivelmente ligada ao ser humano. Assim, o náufrago tem esperança de salvamento, o enfermo de cura, o prisioneiro de liberdade e o idoso de mais tempo de vida. É a esperança que leva milhares de pessoas a semanalmente preencherem novos talões de apostas, para que a deusa da felicidade “Fortuna” derrame sua fonte de riqueza sobre elas. Sim, o apaixonado que foi rejeitado, mesmo contra todas as evidências, tem a esperança de um final feliz!
A esperança faz parte do ser humano. A esperança é um sinal da existência humana, mas também da imperfeição da vida humana. Ali onde não há mais esperança resta apenas a morte ou a realização. Assim, a esperança é igual à respiração da alma. Se esta nos é tirada, surge o desespero que leva à falta de esperança e de sentido da vida.
Vista sob a ótica cristã, a esperança é um dos pontos mais centrais da fé: “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor” (1Co 13.13). Nesse sentido, a esperança se apoia nas promessas de Deus em sua Palavra. Por meio dessa Palavra temos o apoio, sim, o “ânimo para mantermos a esperança” (Rm 15.4, NVT). O acontecimento na cruz do Gólgota é a base para essa esperança cristã, “pois nessa esperança fomos salvos” (Rm 8.24a). Essa esperança nos é concedida por meio da habitação do Espírito Santo em nós: “Pois é mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça, que é a nossa esperança” (Gl 5.5).
“Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça.”
Todavia, essa esperança não se limita apenas a este mundo, pois está escrito: “Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão” (1Co 15.19). Mais do que isso, ela se estende para além do que é visível neste mundo – para o futuro mundo de Deus: “Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram” (1Ts 4.13- 14). A esperança se nutre também a partir de um outro mundo. De um mundo onde habita a justiça! “Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça” (2Pe 3.13). Mas com isso a esperança não exclui as dificuldades da vida cotidiana; sim, ela não exclui tentações, problemas, dúvidas nem medos. Em tudo, porém, a esperança dirige o olhar para além de tudo isso e conta com o auxílio e com a intervenção de Deus! É o que lemos: “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Rm 5.5).
A esperança dirige nosso olhar para o céu na expectativa do auxílio e da intervenção de Deus. Ao mesmo tempo, a esperança também está “ligada à terra”, pois ela abre nosso olhar para o vizinho, o próximo ao nosso redor, pois a esperança quer que também estes participem dessa esperança que nos foi concedida, conforme diz o apóstolo Pedro: “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que há em vocês” (1Pe 3.15b).
Assim, a esperança proporciona consolo na tribulação, ânimo em situações sem perspectiva, enxuga lágrimas e sara feridas. Além disso, a esperança dirige nosso olhar para o céu, na expectativa da salvação vindoura, nos concede luz na escuridão, confiança na enfermidade e portas abertas para o próximo. Acima de tudo, a esperança é uma âncora que, nos vendavais de nosso tempo, nos fixa na eternidade. Não é à toa que se diz: “Enquanto eu respiro, eu tenho esperança”, e: “A esperança é a última que morre!”.
Por isso, depositemos nossa esperança naquele do qual a Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hb 13.8). Essa esperança nunca será desapontada!
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