sexta-feira, 19 de julho de 2013

A "PRESIDENTA" E SUA CLAQUE EVANGÉLICA

Cantoras com Dilma: o cachê é mais importante do que a vida de um bebê?



Será que temos tanto tempo assim para esperar para falar o que é urgente? Será que as crianças ameaçadas pela lei do Holocausto do Aborto podem aguardar?
Ou será que as cantoras estão tão desligadas dos problemas e realidade do Brasil que não podem tratar deles diante da prezidenta?

Cantoras gospel, que estiveram com a prezidenta Dilma Rousseff nesta semana, foram muito cobradas. Não, não foi cobrança de cachê. Foi cobrança de posturas morais diante da prezidenta, que está para sancionar, a qualquer momento, lei que praticamente torna o aborto legal no Brasil.
A versão das cantoras é que elas foram só para orar por Dilma. Mas a versão de Dilma conta, oficialmente no Blog do Planalto, que elas estavam lá para “uma demonstração de apoio e solidariedade.”
Apoio e solidariedade ao quê? Aos bebês em gestação? Às famílias ameaçadas pelas políticas de iniquidade do governo e partido da prezidenta?
Talvez elas quisessem ser usadas por Deus. Mas é certo que Dilma também as usou.
O Brasil está há anos sob a opressão e pressões petistas para legalizar o aborto, a agenda gay e outras iniquidades. Querendo ou não, uma demonstração de apoio e solidariedade a quem luta nessas causas acaba apoiando essas próprias causas — a não ser que elas tivessem aberto a boca para falar o ponto-de-vista de Deus sobre essas questões.
Contudo, não falaram. A explicação que ouvi, de fonte ligada diretamente a elas, é que elas precisavam desse encontro como primeiro passo para outros encontros com Dilma. Posteriormente (e suspostamente, se Dilma de fato continuar abrindo suas portas), as cantoras começariam a conversar com Dilma sobre aborto.
Mas será que temos tanto tempo assim para esperar para falar o que é urgente? Será que as crianças ameaçadas pela lei do Holocausto do Aborto podem aguardar?
Ou será que as cantoras estão tão desligadas dos problemas e realidade do Brasil que não podem tratar deles diante da prezidenta?
Ontem, houve em Brasília uma manifestação de mulheres contra o aborto. O foco do evento foi justamente a lei que Dilma está para sancionar. Nenhuma das cantoras gospel apareceu na manifestação. Faltou cachê?
Uma cantora gospel desabafou pelo Twitter que as críticas às suas amigas cantoras deve-se ao “machismo” — termo fartamente empregado pelas feministas, que estão na linha de frente na luta a favor do aborto. Isto é, além de nada falarem de aborto para dona Dilma, ainda acusam quem expõe sua omissão de “machistas.” Preferem um alinhamento feminista a um alinhamento pró-família.
A Dra. Marisa Lobo, que é mulher e não pode ser acusada de “machista,” acabou de me contar sobre um comício contra o aborto a ser realizado no Rio de Janeiro. Cantores seculares e católicos prontamente aceitaram sem nada cobrar. Até o momento, não há nomes evangélicos para o evento. As cantoras gospel conseguiriam participar sem cobrar seus habituais cachês pesados? Os evangélicos, que deveriam se diferenciar na sociedade pelo caráter de santidade, estão se destacando pelos interesses financeiros.
Será que seria preciso cachê até para defender a vida de um bebê em gestação? E Jesus, também precisaria pagar cachê para ter um encontro agendado com as senhoras cantoras que têm boca aberta para acusar de “machismo,” mas não têm boca aberta para falar para Dilma sobre vidas em perigo ou coração aberto e boa vontade para cantar a favor da vida?
Será que é só o bolso delas que está mais aberto do que suas bocas?
Diante de uma eventual indisponibilidade das cantoras gospel por falta de cachê, talvez a Dra. Marisa devesse se dispor a cantar, representando os evangélicos no evento. Ela não é cantora profissional, mas pelo menos tem boa vontade e está mais do que disposta a falar em defesa dos bebês em gestação.
A luta em defesa da vida é feita por boa vontade, não por um bolso cheio de cachê.
Anos atrás, participei de um evento em Rondônia em defesa da família. Nada cobrei. Fui com os bolsos vazios e sai com os bolsos vazios. Mas o famoso cantor gospel que fez a parte inicial do evento cobrou na época 20 mil reais. Ele saiu com os bolsos cheios, mesmo tendo abandonado sua esposa e filhos pequenos para viver com a amante. Mas eu não havia sido avisado da participação dele. Tudo o que pude fazer, em protesto, foi dizer aos organizadores que eu não poderia participar do evento, pois não fazia sentido algum defender a família ao lado de um cantor adúltero.
Eu poderia citar para as cantoras gospel o exemplo do profeta Elias, que orava, agia e falava o que Acabe e Jezabel precisavam ouvir. Mas temo que esse exemplo será tachado de “machista,” pelo fato de que Elias era homem.
Tudo bem. Temos o exemplo da rainha Ester. Quando eu estava orando de madrugada sobre as cantoras gospel, me veio esta palavra:
Quando Mardoqueu recebeu essa resposta de Ester, imediatamente mandou adverti-la: “Não imagines que, somente por estares vivendo no palácio do rei, serás a única a escapar da matança dos judeus, porquanto se calares neste momento crucial, certamente socorro e salvação surgirão de outra parte para os judeus, mas tu e a casa de teu pai, os teus familiares, todos sereis aniquilados. Quem sabe se não foi para este dia que foste nomeada rainha da Pérsia?”Então Ester mandou a seguinte resposta a Mardoqueu: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem na capital, Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que esse seja um gesto considerado rebelde e contra a lei; se perecer por isso, pereci!” Então, partiu Mardoqueu e agiu exatamente como Ester lhe havia pedido. (Ester 4:12-17 KJA)
Ester teve de orar e falar coisas importantes ao rei, que havia sancionado assassinatos de inocentes. As cantoras gospel só ficaram com a primeira parte: oraram. Mas não falaram com Dilma sobre aborto e sua decisão de sancioná-lo.
Nada falaram também da infame Lei da Palmada, que castigará os pais brasileiros com a vara do Estado.
Sônia Hernandes chefiou reunião das cantoras gospel com Dilma
O encontro com Dilma foi organizado por Marcelo Crivella e ajudado especialmente por Sônia Hernandes, dois nomes ligados ao PT. Crivella fez a ponte para que as cantoras gospel, sob a liderança de Sônia, tivessem o encontro oficial com Dilma. A imprensa nacional destacou não só o papel de Sônia, mas também seus vários escândalos financeiros e judiciais.
Eu não sei como Sônia leva o sobrenome Hernandes, mas conheci um Hernandes que teria tido boca para falar o que Dilma precisa ouvir. Clodovil Hernandes, o homossexual mais famoso do Brasil, era também o maior inimigo de Marta Suplicy, considerada a rainha do movimento supremacista gay do Brasil.
Se até Clodovil conseguia falar o que os grandes precisavam ouvir, por que Sônia Hernandes não pode? Por que suas amigas cantoras também não podem? Será para não magoar o PT, que também financia a Marcha para Jesus?
O povo vai à Marcha apenas pelo nome de Jesus. Se o evento se chamasse Marcha do Casal Hernandes, o grande público evangélico pensaria duas vezes antes de ser usado.
Na última Marcha para Jesus, um famoso pastor levou uma equipe com vários cartazes contra o aborto, o PLC 122 e outras políticas do PT. Mas o casal Hernandes havia dado ordens aos seus seguranças para removerem e proibirem tal manifestação contra seus patrocinadores petistas.
Não se pode, então, levar cartazes contra as políticas do PT na Marcha para Jesus, porque o casal Hernandes não gosta. Afinal, não se pode prejudicar o lucrativo relacionamento entre eles e o PT.
Não se pode ter famosas cantoras gospel para representar os evangélicos numa manifestação contra o aborto, pois, parafraseando um versículo da Bíblia, “sem cachê é impossível agradar aos deuses e deusas do estrelato gospel.”
Na reunião com Dilma, as cantoras gospel não puderam falar sobre aborto e a Lei da Palmada, pois o grupo estava encabeçado por Sônia Hernandes, que tem fortes interesses com o governo do PT.
E, ainda por cima, não se pode expor essas falhas das cantoras gospel sob risco, no meu caso, de ser chamado de “machista.”
Eu acho, Sônia Hernandes, que Clodovil Hernandes saberia muito mais como agir em cada uma dessas situações. Talvez ele nem soubesse orar. Mas o que importa? É melhor saber agir do que orar sem saber o que fazer.
Poderiam, pelo menos, pensar tanto na defesa da vida humana quanto pensam em seus cachês.

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